

O Jorge vive com a família num bairro da periferia de Benguela, perto do rio Cavaco. No bairro dele, a vida vive-se na rua e, quando chega da escola, depois de fazer as tarefas, o Jorge encontra facilmente os seus amigos para poder brincar e conversar. Para ele, todos os seus amigos são importantes e não é possível deixar nenhum de fora nas brincadeiras.
Costuma frequentar um projeto que se chama "escolinha", onde tem apoio escolar e pode participar em atividades, como música, capoeira e outras. Foi através desse projeto que o Jorge e a família tiveram conhecimento da Fundação Penha e do programa de bolsas e decidiu candidatar-se. Só depois de receber a Bolsa é que percebeu que iria mudar de escola, mas adaptou-se bem e já fez amigos. A nova escola é na cidade, o que o obriga a apanhar o transporte escolar muito cedo. O mais difícil foi a disciplina de Inglês, mas a pouco e pouco tem estado a superar. O que mais gosta na escola é que os professores explicam bem e sente-se acolhido por toda a gente.
Também fazem muitas coisas diferentes, como a Feira das Ciências ou a festa do aniversário da escola, que é um dia com muitas brincadeiras.
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